terça-feira, 4 de maio de 2010


SobreVivência

Minto, dissimulo paciência
Sorrio ante a tua ausência
En
fraquecida, insinuo força
Confesso, caí na tua armadilha.

Respiração descompassada
Algozes de mim meus pensamentos
Te levam ao encontro de outros braços
Tua voz entoa melodias outras.

A madrugada é calma
Teu silêncio em minha privacidade ecoa
Só os pássaros insistem em anunciar que já é dia
Quebro o delírio retido

Conclamo os deuses
Por que te levaram para longe?
Onde teus sonhos pronunciam imagens?
Tudo bem... hoje ainda é sábado.

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